google-site-verification: google017bb71d9a9a4749.html

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Elizabeth Taylor e Richard Burton

não quero falar aqui dos dois monstros sagrados individualmente.  duas personalidades fortes que se juntaram e explodiram em momentos de amor e ódio acompanhados de perto pela mídia. Elizabeth Rosemond Taylor 1932 e Richard Walter Jenkins (Burton) 1925 - 1984 conheceram-se em 1962 em Roma durante as filmagens de "Cleopatra", um filme caríssimo para a época e que resultou no maior fracasso de todos os tempos quase levando a falência a produtora 20th Century Fox. tudo no filme foi grandioso, espetacular, menos a bilheteria. são muitas as lendas e fatos que envolvem o filme partir do seu custo que pelos valores de 2005 teria custado 286,4 milhões de dólares, ao cache de Liz o maior pago até então 1 milhão de dólares. o numero de trocas da atriz no filme, 65 vezes mas é assunto para um posível próximo  post. o que interesa aqui é o casal. para entender o que aconteceu teríamos que voltar aos anos 60. entender a moral daquela época. tudo explodiu e aconteceu nos anos 60. uma grande virada na moral e costumes. se hoje o casal Angelina Jolie e Brad Pitt ainda causam escândalo com sua relação tumultuada imagina o casal em questão naquela época? casaram 1964 descasaram 1974 e casaram de novo 1975 e descasaram definitivamente 1976 . Liz que ja tinha sido acusada no casamento anterior com Eddie Fisher  1928 - 2010 de ter roubado o marido da melhor amiga Debbie Reynolds 1932, agora destruía o casamento sólido de Burton.  
mas ese não é um blog de fofocas conjugais. eu vi todos os filme do casal vi os filmes individuais também mas como eu disse o interesse é o casal. vi todos, menos um "Quem Tem Medo de Virginia Woolf" 1956 Mike Nichols, que acabei vendo ontem. é um filme forte, sombrio, agressivo, angustiante ver quatro casais se digladiando diante dos nossos olhos perplexos. eu me senti um intruso numa festa para o qual não fui convidado. é um filme estranho mas os atores dão show, a direção é segura. é sem duvida nenhuma um grande filme. mas não é para qualquer publico. esse filme tem um detalhe único: simplesmente concorreu ao oscar em todas as categorias possíveis para ele, todos os que receberam crédito no filme ganharam indicações. o elenco inteiro concorreu Elizabeth Taylor ganhou de melhor atriz, e nem podia ser diferente, ela está fenomenal, sendo sempre fantástica em toda a gama de emoções de seu grande papel: ela é agressiva, bruxa, carente, frágil, estúpida, bêbada, violenta, chorosa... é uma aula de interpretação pelo preço de uma locação está gorda nesse filme, não está nem um pouco bonita, e isso foi fundamental para sua personagem. de deixar embasbacado mesmo, deve ter ganho o oscar por unanimidade. ela esta magnifica, e Sandy Dennis de coadjuvante, Mike Nichols como diretor, Ernest Lehmann, roteiro e produção, ganhou também nas categorias Direção de Arte, Fotografia, Figurinos e foi indicado também como Som, Trilha sonora, Edição... um feito difícil de se igualar...eu não resisti e coloquei a cena inicial para voces terem uma pequena noção da força do filme.




Nenhum comentário:

A sence